domingo, 16 de maio de 2010

+Informática 7: Um espaço onde as tecnologias são notícia

Apresentamos-te a sétima edição da rubrica Mais Informática. Então, para hoje gostaríamos de falar-te sobre a origem da Internet e a sua utilização nos dias de hoje.

Sabes o que deu origem à Internet?
A internet teve as suas origens no Departamento de Defesa americano, em plena guerra fria, quando o mundo assistia a uma corrida ao armamento, nomeadamente de capacidade nuclear. O governo americano, preocupado com a segurança nacional, decidiu desenvolver uma rede de computadores que permitisse a ligação entre as principais cidades americanas. O objectivo seria fazer chegar a informação aos militares, numa mais curta distância espaço / tempo, a qualquer cidade ameaçada pelo inimigo.
É assim que, nos finais dos anos 60, mais propriamente em 1969 o Departamento de Defesa Americano constitui a ARPA, que, basicamente, consiste numa rede de 4 computadores entre universidades. Estava lançada uma semente que não parou de crescer!
Durante os anos 70, os computadores de muitas Universidades, ligaram-se a esta rede. Estes computadores eram grandes equipamentos! Imaginas um computador com uma dimensão de vários metros?! É verdade, eram de facto enormes, principalmente se comparados com os nossos pc`s de hoje. Porém, a evolução da rede foi acompanhada pela evolução dos computadores. Assim, primeiramente a internet era apenas usada para fins académicos e científicos, que a utilizava no âmbito de uma partilha de conhecimentos de investigação. Hoje é usada pelo público em geral, graças aos computadores pessoais e para múltiplos fins!
No início dos anos 90 assistiu-se a uma expansão fulgurante da utilização da internet, devido aos avanços tecnológicos e à redução dos custos dos serviços de telecomunicações. Nesta altura contabilizaram-se cerca de 20 milhões de pessoas " ligadas " à net, num crescimento à razão de 1 milhão de novos utilizadores mês!
De acordo com a Internet World Stats, 1,73 bilhões de pessoas tinham acesso à Internet em Setembro de 2009, o que representa 25,6% da população mundial. Segundo a pesquisa, a Europa detinha quase 420 milhões de utilizadores, mais de metade da sua população, mas esse percentagem é reduzida para 6,8% em África.
Em Portugal estima-se que, no ano de 2009, 56% das famílias já possuíam computador, dos quais 47,9% com ligação à Internet.
Por agora é tudo, continuação de bons momentos informáticos, navegando e trabalhando em segurança

quinta-feira, 6 de maio de 2010

+Informática 6: Um espaço onde as tecnologias são notícia

Apresentamos-te hoje a sexta edição da rubrica Mais Informática, um espaço da responsabilidade do projecto (IN)blog@r da nossa escola. Assim, para esta a abordagem de hoje gostaríamos de apresentar-te e explicar-te alguns conceitos inerentes ao uso do correio electrónico.

Depois de teres configurado a tua conta de e-mail, está na hora de aprenderes a usá-la em pleno.
Quando pretendemos enviar uma mensagem de correio electrónico a alguém, devemos criar um novo e-mail. Até aqui, nada de mais.
No entanto, o que significa exactamente as opções CC e BCC que também estão disponíveis?
Num e-mail, existem três campos principais onde podemos adicionar destinatários, ou seja, o endereço da pessoa para a qual queremos enviar mensagem: o TO, ou Para, o CC e o BCC.
 O Para é auto-explicativo: é aqui que colocamos o endereço da pessoa para a qual queremos enviar um e-mail.
 O CC é um acrónimo que significa carbon copy, e serve para enviar uma cópia do e-mail para outro destinatário.
 O BCC é um acrónimo de blind carbon copy, e destina-se a ser usado quando queremos enviar e-mails para várias pessoas, sem que os vários destinatários possam ver os endereços uns dos outros.
Apesar de termos acesso a estes 3 campos, a verdade é que podemos usar apenas o Para, mesmo que o objectivo seja enviar um e-mail para várias pessoas ao mesmo tempo. Neste caso cada endereço de e-mail deve ser separado por um ponto e vírgula.
Os outros dois campos têm objectivos diferentes do campo Para.
O CC, por exemplo, deve usar-se quando queremos dar a entender que existem destinatários secundários da mensagem.
Já o BCC deve usar-se sempre que enviamos e-mails para muitas pessoas que não se conhecem. É uma regra da “boa educação online”, visto que não é cortês dar a conhecer o e-mail de alguém a 20, ou mais, desconhecidos.
Além de texto, os e-mails podem incluir fotografias, músicas, documentos de texto, ou outra coisa qualquer. Basta escolher a opção Anexar ficheiro, ou algo semelhante.
Existem um limite de tamanho para o envio de ficheiros, que é definido pela empresa que presta o serviço. Todavia, convém ter em mente que quanto maior for o ficheiro, mais tempo levará a ser copiado para o seu e-mail. Mesmo que o limite dos ficheiros anexados seja grande, convém, em regra geral, que os mesmos se mantenham abaixo dos 5 MB, até porque a pessoa que vai receber o seu e-mail pode ter pouco espaço disponível na caixa de correio.
Já que falamos de anexos, convém falar de segurança.
Uma das principais formas de se espalhar programas maliciosos é, exactamente, usando e-mail com anexos que se fazem passar por documentos inofensivos, quando, na realidade, podem não o ser.
Estes ficheiros maliciosos tentam passar despercebidos usando, por exemplo, ícones que correspondem a ficheiros de imagem ou de texto. Portanto, as regras da segurança ditam que é preciso ter muito cuidado sempre que recebemos e-mails com anexos, mesmo que estes venham de fontes à partida seguras, como é o caso de um amigo. É imprescindível que graves o anexo para o computador em vez de o abrir directamente, e que corras o antivírus sobre ele para perceberes se o ficheiro é ou não malicioso.
Ainda no campo de segurança, muitas vezes somos avisados de que as imagens ou as hiperligações do e-mail foram desactivadas porque há o perigo do mesmo ter sido redigido por alguém com intenções menos honestas. Na verdade, as hiperligações presentes nos e-mails podem servir para descarregar um programa malicioso para o computador ou para nos direccionar para um site que se tenta fazer passar por um outro legítimo. Chama-se a isto phishing.
Quando recebemos um e-mail de alguém temos, naturalmente, a possibilidade de responder. Basta clicar no botão Responder ou Replay, caso a interface seja em inglês. Normalmente, o e-mail de resposta inclui o texto original, para que possamos seguir conversa.
Por outro lado, podemos reencaminhar as mensagens que tenhamos recebido para outras pessoas. Para tal, basta abrir o e-mail e escolher a opção Encaminhar ou algo equivalente.
Por hoje é tudo, segue estes passos para poderes navegar e trabalhar com segurança!

Bons momentos informáticos e até para a semana! Fiquem bem!